Domingo, 23 de Junho 2013
Fomos passear a Monsanto
Às 08H30 demos início a mais uma volta domingueira na mata de Monsanto (Lisboa), éramos treze, os Moukistas, que quisemos passear por lá neste primeiro domingo de Verão, o dia amanheceu com muito sol mas ainda com algum vento indesejado. O passeio correu bem, mesmo com uma queda do Jerónimo, que foi necessário retira-lo de uma ribanceira manhosa. O pessoal ia pedalando a bom ritmo e reagrupando sempre que havia necessidade, a boa forma de alguns moukistas (quase todos) é bem notória e a velocidade imprimida é sublime. Moukopedalamos por todo Monsanto (quase), subidas e descidas eram constantes, mas tudo era quase perfeito, não fosse o muito tráfego de bikes que volta e meia se cruzavam connosco nos sigle tracks e lá tínhamos que fazer umas mini paragens e levar as nossas fiéis companheiras pela mão. Pela primeira vez tivemos no grupo dois repórteres de imagem, o Sousa e o Tiago. Quando os vídeos começarem a sair, vão ser às paletes.
Chegamos ao sítio de partida/chegada com 30km feitos e eram 11H45. Uma volta diferente das habituais. No nosso quintal (Sintra) as voltas são mais extensas e mais demoradas, mas temos que de vez em quando mudar de ares para não enjoarmos.
Para variar, o nosso GPS foi o mesmo, um abraço para ele e para o Pres. também - (deu-me boleia).  
Ass: “O Moukista sentado”  


Nota -Se alguém tiver a foto de grupo que a disponibilize!
V Peregrinação Mouca - Fátima em BTT
Muito bom dia a toda a família Moukista, amigos e simpatizantes.
Fomos dezoito, os Moukobetetistas que este ano quisemos e, nos disponibilizamos a fazer, pedalando, os caminhos de Agualva ao Santuário de Fátima.
Mais que um sinal de crença religiosa, a ida a Fátima de bicicleta está-se a tornar uma tradição, uma forma de socializar, conhecer novos caminhos e desfrutar do gosto pelo BTT junto de amigos e conhecidos que se acabam por tornar companheiros de aventuras. Se bem que, por respeito, sinto-me obrigado a valorizar os empenhos dos peregrinos tradicionais, a ida em BTT tem um cariz especial para os amantes deste desporto independentemente da sua crença religiosa.
O local de partida foi no Largo da Republica em Agualva às 06H00, a postura do grupo era a habitual, animação e vontade de iniciarmos a longa pedalação.   
 Nota - Vou colocar, ao longo da narração, algumas fotos que julgo serem as mais representativas do nosso trajeto.
O briefing já tinha sido feito no decorrer da reunião de quarta-feira. Reunidos que estavam todos os propósitos, deu-se início à nossa prova Rainha.
Depois de ter sido tirada a primeira foto do grupo, pelo Sr. Gonçalves, montamos nas nossas fiéis companheiras e iniciamos a moukopedalação, a brisa matinal não era a mais simpática, mas a nossa querença superava qualquer adversidade que adviesse naquela hora, às 07H50 e com 38km feitos estávamos no parque das nações, junto ao rio trancão, aqui, já esperavam por nos Pedro e o Hugo, mas também as nossas simpáticas e valiosas apoiantes de toda a peregrinação, a Eduarda, a Sofia, a Cristina, a Sandra e a Beatriz, com um pequeno-almoço maravilha, havia de tudo e, alguns não se fizeram esquisitos e tudo serviu para tirar a barriga da miséria, pouco tempo depois já estávamos a rolar junto ao trancão, passamos pela Granja e às 09H10 e com 57Km estávamos em Alverca do Ribatejo para mais uma pequena paragem de assistência de hidratação, não havia tempo a perder e, continuamos a rolar com passagem por Alhandra, Vila Franca, Vala do Carregado e às 10H30 e com 78Km chegamos a Vila Nova da Rainha, esta programada paragem era tão esperada, por alguns, que até a salivação era visível nos cantos da boca. O presunto que se ia partir era sem qualquer dúvida, para o grupo, um tónico revigorante de uma qualidade soberba, todos nós fomos rodeando a mesa, a onde o dito já estava cravado no suporte, mas rapidamente concluímos que o Hugo não tinha o perfil desejado e, celeremente, por unanimidade, foi substituído pelo Pires, e bem.
Com rapidez, qb, todos fomos degustando do presunto e acompanhando com umas minis, já de barriga cheia voltamos a dar ao pedal com o destino a Valada, mas sem antes termos passado pela Azambuja, já em Valada, no parque Ollem turismo fluvial, abancamos para o almoço e algum descanso, já tínhamos feito 99km e eram 11h50, conversamos alongamos e descontraímos, alguns passaram mesmo pelas brasas e outros foram dar um mergulho ao rio Tejo, as nossas apoiantes não tinham mãos a medir e a azafama para aprontar o almoço era notória, a ratatui estava pronta e divinal, não faltava nada naquelas mesas, nem mesmo a vontade de comer, muitooo, dezoito alambazadas enfardadeiras em trabalho árduo, o repasto esteve ao mais alto nível.
 Estava na hora de voltarmos aos trilhos, tínhamos, hoje ainda, mais 50km pela frente e com algumas subidas demolidoras, a aproximação a Santarém foi feita rapidamente mas a subida foi madrasta para alguns de nós, mas todos superamos este primeiro obstáculo. Começavam a aparecer mossas em alguns moukistas e problemas técnicos nas máquinas também, a cadência de pedalação foi diminuindo e ajustada ao ritmo dos mais lentos, as vozes dos comandos foram fortes e as regras do Clube MoucaBTT fizeram-se ouvir! Passamos por Advagar, Santos a onde fomos reabastecidos, Arneiro das Milhariças e finalmente Amiais de Baixo, eram 17H20 e com 149Km. A satisfaçam, de todos nós, era notória, mas o empeno foi grande, mesmo. Para mim foi a maior etapa, em quilómetros btt, da minha vida.
Depois de uns quantos desabafos, tais como; - ààà eu não subi porque tu metes-te à minha frente…- eu ia caindo porque a gaita do Ramos assustou-me, - vão mas é aos treinos e deixem-se de desculpas vazias!!!, cambada de pil** moles. Estava na hora de entrar no quarto e mudar de vestimenta, a piscina do hotel esperava-nos, veio mesmo a calhar para a recuperação dos músculos.
Banho tomado, vestimenta mudada e, todos estávamos em estágio de pré-jantar, fomos comendo (petiscando daqui, dali, mais uma jola) e chegou a hora de jantar, vai de darmos continuidade à mastigação e ingestão de mais uns líquidos acevadados, tudo saía perfeito e o convívio foi-se alimentando com umas rifas envenenadas, mas saudáveis e descontraídas a onde a jola esteve sempre presente. A São e o Lino tinham-se junto ao grupo no final do dia, já eramos 25 Moukistas, todos partilhávamos da boa disposição, até o presidente se mandou ao chão, não, não é o que estão pensar, foi mesmo porque andou à roda com um pau e a coisa deu para o torto, ao Tiago aconteceu-lhe o mesmo, mas este merecia o castigo, já tinha feito umas maldades ao pessoal, o Ramos que o diga. A noite acabou simpática e às 23H!! começamos a recolher aos aposentos.

- Segundo dia (16 Junho), começou com a alvorada ao som da gaita do Ramos, eram 07H00 toca a levantar, havia castigos em atraso, o Pires e o Tiago tinham de mergulhar na piscina às 07H45, e mergulharam.
 Às 08H00 tomamos o pequeno-almoço. A pedalação estava marcada para as 08H30 e assim foi, mas com uma dificuldade acrescida, o dito sim senhor, estava muito mal tratado (da muita pedalação do dia anterior) e não queria selim nenhum, mas teve que ser, lá se foi habitando.
Passamos pelos olhos de água, local bem maravilhoso. Rapidamente começa-mos a subir, e que subida até Monsanto, mas que fique registado, - os três cinquentões mantinham-se na frente do pelotão em toda a subida (nota máxima e com distinção), veio o Covão do Feto e a inclinação do terreno acentuou-se, cerramos os dentes e todos pedalamos serra de S. António acima até atingirmos o topo da mesma, aguardava-nos mais um abastecimento e umas quantas fotos do grupo, o sitio era propício a ambas as situações. Depois de retemperados e reagrupados veio a grande descida até Minde feita em velocidade estonteante e arriscada, a adrenalina é inimiga do bom senso. Já em Minde fizemos uma espera ao pessoal mais radical que quis fazer a descida pelo trilho de trail, continuava tudo a correr bem, a viagem continuou e estávamos em Covão do Coelho, mais umas subidasss e já rolávamos junto das eólicas, a partir daqui tudo seria mais fácil, e foi. 
Às 12H00 estávamos, como tinha sido programado, a entrar no Santuário de Nossa Senhora de Fátima e com 185Km. Não há emoção como a primeira, é verdade, mas o sentimento o respeito, apodera-se de nós e ficamos rendidos ao fator humildade. Ainda comovido, mas controlado, cumprimento os mais chegados e descarrego a alegria e o gozo que, mais uma vez, esta peregrinação me fez sentir! Esperavam por nos, no Santuário, familiares, amigos e conhecidos que nos aplaudem e nos brindam com palavras simpáticas e sorrisos, e que se juntam para tirarmos uma foto de recordação!
 Já com o banho tomado e bem vestidos (t-shirt vermelha) juntamo-nos à família Moukista que já esperava por nos para o merecido repasto, a onde tudo estava perfeito e nada faltava, nem mesmo as medalhas para atletas e apoiantes.
Tudo correu bem sem qualquer tipo de incidente ou mesmo paragem na auto-estrada, e às 18H10 já estávamos na nossa cidade, Agualva-Cacém.
Agradeço a todos os Moukistas companheiros/pedalantes desta peregrinação, agradeço as nossas apoiantes de peregrinação; Eduarda, Sofia, Cristina, Sandra e Beatriz, aos três organizadores; João Paulo, Manuel Sousa e Mário Filipe, pelo empenho e muito trabalho que tiveram, ao Pres. Paulo Laranjeira ao Vic. António Araújo, à família Gonçalves e família Marques e a todos quantos colaboraram e se juntaram ao grupo do Clube MoucaBTT.
Abraço e até para o ano.

Ass: “O Moukista sentado”

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