Monsanto é pura diversão!

Domingo 24 maio 2015
Este fim de semana pedalamos no plumão de Lisboa parque natural de Monsanto, fomos oito Moukistas que, brilhantemente, o fizemos. À hora marcada 08:00 saímos de S. Domingos de Benfica, parque junto a Ajuda de Berço, a boa disposição do grupo era notória, o, está-se bem e vamos lá a isto assistia-nos. Serra acima, serra abaixo foi uma constante, volta a subir e volta a descer era, foi, um quebra pernas e braços que só nós sabemos o exacerbado (sofrimento…) que quase sempre nos vai assistindo.
Trilhar a mata de Monsanto é uma sensação algo estranha, em poucos segundo, estamos numa subida e sentimo-nos derrotados e quase a esgotar, rapidamente tudo muda, vem uma daquelas descidas a onde as raízes, os calhaus, as silvas e os troncos das árvores rasam abruptamente à nossa passagem e, estas (péssimas) condições galvanizam-nos e alavancam-nos para um diferente estado de bem-estar, a onde todo o sofrimento e dor é esquecido e o reverso do sentimento se dá, rapidamente nos transfiguramos em superatletas, é difícil entendermos estes variados estados!...mas que fazem de nós seres, momentaneamente, felizes, fazem… Os quilómetros que trilhamos não foram muitos, foram trinta e quatro e tiveram uma elevação a rondar os 1000mt de acumulado ascendente. Fizemos desta volta, pura diversão de bike ao mais alto nível, sem qualquer ocorrência de incidente, a fazer jus ao nosso slogan, Bem! Por maus caminhos. Findamos o trail às 11:30 com um grande sorriso a fazer uns alongamentos, a tirar umas fotos e a planear qual o melhor sítio para refrescar, com sumo de cevada, as secas gargantas.
Saudações, boa semana e um abraço do “O Moukista sentado”

Sardinhada AHBVAC

Domingo 17 Maio 2015
Foi um dia complicado…!

Nesta manhã, com temperatura de Verão, aparecemos dez Moukistas para pedalar. Optamos por fazer uma volta que não fosse muito grande, pois havia compromisso do grupo para almoçar no BVAC, e queríamos estar a horas de almoço sem fazer esperar os familiares. O percurso foi localmente traçado às pedreiras de Negrais, havia que começar a pedalar, a ribeira das Jardas foi o encaminhamento que levamos para chegar à mata de Fitares, Meleças, Recoveiro, Casal da Mata, EPCarregueira, Belas Clube, Almornos, eólicas de A. Bispo e pedreiras. Para lá chegarmos já tinha-mos parado umas quantas vezes, o motivo das paragens, foi quase sempre…, fotografar o grupo de variádas formas, variádas distâncias de lado de costas, valeu tudo! Desde que somos colunáveis a imagem do Clube, cada vez mais, tem de ser preservada e cuidada! No fundo de uma pedreira fizemos o lanche matinal e reparamos um furo, nada de mais, havia que voltar a montar e dar ao pedal, já estávamos com algum atraso no compromisso assumido, o nervosismo começava a notar-se em alguns elementos, a pressão do desconforto crescia, os kms iam sendo feitos ao ritmo dos menos bem preparados. Já tínhamos passado por Alfouvar de Cima, Casal do Urmal, foi por aqui que fizemos uma ligeira alteração ao previsto, propositadamente, o grupo dividiu-se… mas, o grosso dos Moukistas continuou a um ritmo endiabrado, foi ver quem mais pedalava, rapidamente passamos pela vacaria, Raposeiras, Tala e Agualva LR. Demos o passeio por terminado às 12:30 com 44Km, a história dele foi curta e simples, mas, mais uma vez a união do grupo esteve sempre presente não havendo qualquer incidente a registar. Já na sala dos bombeiros da nossa cidade, Agualva-Cacém. A mesa reservada aos Moukistas, contava com mais de quarenta lugares, as sardinhas, as bifana e as entremeadas fizeram parte do meno do nosso almoço, a boa disposição manteve-se ao mais-alto-nível, que depois de barriguinhas cheias e muito paleio, atravessamos a rua e demos connosco na tendinha do coreto a tomar café e a continuar o convívio que se iria perlongar até à hora dos términos do jogo, VGuimarães/SLBenfica. Foi, para mim, um dia de muitas horas de treino, mas, havia por lá muitos mais com boa disposição, uiui… tanto(a) Moukista bem-disposto e divertido. Resumidamente, fizemos deste Domingo, um dia cheio de temperos e convivências. Saudações Moukista, “O Moukista sentado

 
 

Linha do Atlântico 2015

Linha do Atlântico 2015
Posso iniciar esta cronica de como tudo começou e os contornos que projetaram esta maratona…
O desafio, para se tornar realidade, foi lançado à direção do Clube numa explanada da Costa de Caparica. O presidente do MoucaBTT com a sua agilidade devolveu o desafio aos promotores e, imediatamente transferiu a organização aos mesmos.
Acertamos data para 10 Maio 2015, traçamos o percurso de forma a rolarmos o mais junto possível ao Oceano Atlântico e que nós, fluidamente, mas também com a ajuda da Direção, fomos dando forma organizativa ao nosso evento. As duas etapas dele seriam feitas; viagem de comboio até Torres Vedras e regressar a Agualva em bicicleta junto à costa do Oceano.
Quisemos nós, treze Moukistas, fazer parte da história desta maratona que teve início no LR-Agualva às 06:00, rolamos de bike pouquíssimos minutos até à estação de Agualva-Cacém, logo depois 06:20 estávamos (nós e as bikes) arrumados e já em marcha no comboio que às 07:35 nos deixou em Torres Vedras. Prestes a iniciarmos a segunda etapa, a linha de partida estava formada de, ansiosos, rostos abertos e determinados a cumprir o proposto. Às 07:50 começamos a pedalar, momentaneamente em alcatrão até à rotunda do monumento Joaquim Agostinho, aproveitamos a ocasião e fizemos umas fotos de grupo, já em terra batida o grupo rolava divertidamente forte e confiante. Estes primeiros 20Km, TV à Foz do Sizandro, foram feitos em largos estradões, quase sempre, junto ao rio até praia Azul, já tínhamos passado por Ribeira de Pedrulhos e Bordinheira, aqui na Foz fizemos uma paragem para hidratação. Já em movimento as falésias passariam, durante muitos Km, a fazer parte da maratona e dos trilhos que presentemente moucobiciclavamos. A (soalheira!) manhã apresentou-se com temperatura simpática e próxima do nível dos atletas presentes… fomos passando por Assenta, Casais de S. Lourenço, Ribamar e Ribeira de Ilhas. Entre estas últimas duas a nossa pedalação foi, mesmo, junta à linha do Oceano, é uma paisagem de excelência e apetece ficar por lá a carregar o eu de cada um. Às 10:50 estávamos em Ribeira de Ilhas, adiantados ao previsto, e! Isso fazia e dava-nos tempo de apreciação despreocupada há muita envolvência de mar e terra. Após curta paragem pedalamos, rampa acima, para Ericeira. Ainda antes de nos sentarmos para almoçar, assistimos ao desfile de motos antigas, se recordar é viver a nossa juventude foi vivida por momentos…
Depois de um repasto, aligeirado, de bifanas, minis e algum descanso, fizemo-nos ao caminho eram 12:45. Havia muitos Kms a percorrer e com o grau de dificuldade acrescida, não podíamos descorar o momento… depois de transpormos o rio Lizandro (foz) bordeamos e sentimos aquele trilho/miradouro a fazer as delícias de quem o possa apreciar, maravilha. Do Lizandro a S. Julião a linha do oceano volta a ser presente, vincada e de muita beleza, ladeamos Barril de Baixo e continuamos junto ao Atlântico, mais à frente afundamos na praia da Samarra, o mais difícil foi subir com elas (bikes) às costas, também faz parte do BTT que nós, grupo, gostamos de praticar, o cansaço começava a apoderar-se de alguns e, cada vez mais qualquer subida era suplicia. A chegada ao Magoito não tardou, fizemos uma curta paragem para hidratação liquida e continuamos viagem, mas, com mais ânimo! A linha que nos uniu ao Oceano durante muitos Kms, deixamo-la e, a partir daqui cada vez mais o afastamento do Oceano ia sendo e fazendo parte do nosso propósito na maratona. Depois da descida do Magoito ainda havia muito a pedalar em subida, de Fontanelas a Casal da Granja o terreno ia sendo demolidor, a subida não era acentuada, mas, a muita pedra do trilho fazia aumentar a dificuldade. Estas dificuldades iam cada vez mais sendo ultrapassadas com razoabilidade. Inconscientemente, ou não, a nossa psicose ia gerindo e dizendo que o término da maratona estava próximo. Fontanelas, Casal da Granja, Algueirão, mata de Fitares e Agualva LR. Eram 16:10 quando alcançamos a meta desta extensa Maratona de 87Kms. Foi notória e louvável a boa disposição e interajuda no grupo. Em suma, fomos nós Moukistas, presentes, capazes de organizar, realizar e concluir este passeio que teve nota elevada em todas as vertentes. Terminamos a maratona a refrescar-nos com um sumo de cevada, as coisas simples da vida são as que mais prazer nos dão. Estimados Moukistas, a vivência deste dia de intenso BTT neste grupo, foi muito gratificante aos praticantes, Moukistas, presentes. Quero terminar a cronica, agradecendo a todo o grupo participativo, à Direção do Clube e ao staff, a todos que de alguma maneira positiva se envolveram nele, um abraço do
Moukista sentado”.




Bem! Por maus caminhos!

Sexta-feira, 01 de Maio de 2015
O nome dado a este passeio "Bem! Por maus caminhos!", tem ligação com a crónica publicada na revista "Bikes World" na sua edição de Maio, onde o Clube MoucaBTT é divulgado. A expressão "Sempre bem por maus caminhos" reflete o que realmente tentamos fazer, nesta sexta-feira fizemos jus ao nome escolhido.
Às 08H00, com saída do Largo da República em Agualva, começou mais um passeio de BTT. Foram 7 Moukistas que pedalaram em direção à Serra de Sintra com o propósito de disfrutar dos trilhos que por ali abundam.
O traçado marcado era difícil, muito técnico e fisicamente muito forte, mas as bikes rolavam e só depois de devorarem os quase 60 kms, e os 1400 mts de acumulado de subida é que esta malta regressou ao Largo da República, com 04H30 de dura pedalação, mas com uma satisfação imensa por mais um passeio superado de forma superior.
O caminho até ao sopé da serra foi feito em alcatrão passando por Rio de Mouro, Bº da Colónia Penal e entrando na serra depois de atravessar a N9, em direção à Lagoa Azul. Até aqui tudo rolava a bom ritmo, mas, a primeira subida do dia estava a chegar. A Pedra Branca esperava por nós. Dos 180 mts fomos até aos 290 mts em 600 mts!!! Para complicar a terreno estava cheio de regueiras, uma roda em falso e todo o esforço ficava ali mesmo.
Alcançamos a Barragem da Mula e nova subida até ao sopé do Cabeço da Raposa, lado Este. Aqui começou a adrenalina a subir e o terreno a descer. Foram 2 kms espetaculares, por trilhos estreitos, e perigosos, fomos dos 277 mts até aos 166 mts num ápice, com 129 mts de acumulado de descida. Momento hilariante, a passagem sobre a ponte redonda, em madeira e a transposição de um estreito pontão em cimento.
Quem muito desce muito sobe e lá fomos outra vez serra acima. Nesta altura andávamos nas imediações da Malveira da Serra. Agora o objetivo era atingir a Peninha. Começou então o sobe, sobe e sobe. Com passagem pela Tapada da Roçada. Ao atingir o cume estava na hora da já merecida pausa com reposição de líquidos e sólidos. Estávamos sensivelmente a meio, chegava a hora de regressar, mas, os trilhos escolhidos não nos iam dar tréguas.
Saídos da Peninha entramos no Trilho da Viúva, para logo em seguida voltar a subir para a Fonte das Pedras Irmãs. Com o piso propício a grande velocidade, rapidamente alcançamos a cancela da Pedra Amarela, sem hesitar subimos até ao posto de vigia. Depois veio outro momento alto: descida até às imediações do Pisão.
Estávamos nos 386 mts e descemos até aos 100 mts, numa distancia de 3,5 kms, trilho muito técnico e complicado, tendo em conta a velocidade com que a descida é feita, a concentração tem de ser total. Alucinante!
Atingimos a Atrozela pelo Trilho dos Agriões, seguindo por Albarraque, Covas até ao Largo da República.
MoucaBTT, sempre meia roda na frente.